A enquete do Portal da AL, que ficou no ar de 09 a 30 de junho, indagou se o internauta acredita na vitória do Brasil como hexacampeão da Copa do Mundo Fifa 2014. Dos participantes, 59,7% escolheram a opção “sim, a equipe brasileira está afinada e com garra para vencer”; 30,9% indicaram “Não, há equipes mais preparadas “; e 9,4% disseram que não têm opinião. Para o deputado José Sarto (Pros), líder do Governo na Assembleia, está havendo um aumento na credibilidade do sucesso da seleção. O parlamentar observou que as manifestações ocorridas antes da Copa levaram a certo pessimismo, mas o clima do torneio está contagiando a todos e mais da metade da população está confiando no resultado positivo. Sarto confessou que também acredita no hexacampeonato.
O deputado Paulo Facó (PTdoB) lembrou que em copas sempre se colocou em suspeição a possibilidade de conquista do torneio. Mas, com o avançar dos jogos, a credibilidade foi crescendo. “É isso que estamos percebendo. A exemplo de 1994 e 2002, também se percebia uma certa desconfiança que foi se modificando com os resultados positivos. Com certeza, após o jogo Colômbia, nas quartas de final, estaremos ainda mais confiantes”, frisou.
Para o radialista Jota Lacerda, produtor e apresentador do programa Copa 2014: o Mundo é Aqui, da FM Assembleia, o percentual dos que acreditam no sucesso da seleção é um reflexo do que o time tem apresentado até as oitavas de final do torneio. O futebol jogado, segundo ele, não convenceu totalmente os torcedores, por isso não chega a 60% o percentual dos que estão realmente confiantes. A baixa confiança é, na visão do radialista, reflexo de uma preparação não muito eficiente. Ele lembrou que o atual treinador, Felipão, assumiu o comando do time apenas às vésperas da Copa das Confederações, no ano passado, sem muito tempo para treinamentos.
Outro fator para o baixo rendimento seria, segundo Jota Lacerda, a queda técnica de alguns jogadores, como Paulinho, “que no ano passado foi decisivo para a vitória do Brasil, e este não está produzindo o que se esperava dele”. O produtor destacou ainda que ao contrário das demais seleções, o Brasil não disputou fase eliminatória, o que deixou o país sem disputar de forma mais competitiva as suas partidas. “Ao jogar apenas amistosos, fica reduzida a capacidade de se testar os jogadores”, frisou.
Com informações da Assessoria de Comunicação
Foto: Reprodução/Fifa
