Vira e mexe ouvimos notícias de terremotos catastróficos ao redor do mundo em países como Chile e Japão. Felizmente notícias do tipo costumam ser raras aqui pelo Brasil devido a localização do país, bem no meio de uma chamada “placa tectônica”. Porém, uma notícia ser rara não faz dela impossível.
O solo terrestre não é uma coisa só, ele possui rachaduras, e a cada pedaço a gente chama placa tectônica. Quando uma placa se move e encosta na outra, temos o terremoto. E entre domingo (19) e segunda (20), foram registrados cinco tremores no Ceará. Segundo o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN), todos os cinco tremores ocorreram na cordilheira meso-oceânica, a aproximadamente 1.270 quilômetros ao norte da costa cearense. Ou seja, por sorte, os terremotos ocorreram no oceano, sem causar maiores danos à população.
Na segunda-feira os terremotos ocorreram às 13h22 e 15h53, como 4,9 e 5,1 graus na escala Richter, respectivamente. Já no domingo, as ocorrências foram registradas às 19h51, 20h06 e 23h56, com 4,9, 4,9 e 4,8 graus na escala Richter. Em terra nada foi sentido devido a grande distância do epicentro do evento, porém os cientistas afirmam que é impossível prever como essa placa se comportará e a evolução da sismicidade, ou seja, dos movimentos dessa região nos próximos dias.
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