Novas políticas para professores do Estado e da educação básica

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Uma das mais importantes profissões do mundo – a de professor – infelizmente no Brasil é considerada desvalorizada. Com dificuldades no sistema público de ensino, muitos desistem e migram para dar aulas nas escolas particulares. porém, neste início de ano, os recém-empossados governador do Ceará, Camilo Santana, e Ministro da Educação, Cid Gomes, anunciaram novas medidas que beneficiarão a categoria.

Camilo Santana anunciou que haverá um concurso que preencherá a carência de 249 vagas para professores efetivos nas universidades estaduais, isso em caráter emergencial. Definida pelos reitores e docentes das instituições, a distribuição dos professores deve ser de 120 para a Universidade Estadual do Ceará (Uece), 67 para a Universidade do Vale do Acaraú (UVA) e 62 para a Universidade Regional do Cariri (Urca).

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Camilo anunciou, porém, que o prazo para a divulgação de editais e realização das provas somente será demarcado e divulgado após os professores encerrarem a greve na qual se encontram no momento. Essa greve já dua 109 dias. O governador se comprometeu ainda em nomear 33 professores que já haviam passado em um concurso realizado há dois anos, mas que nunca tinham assumido seus cargos.

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Cid Gomes, Ministro da Educação, anunciou novidades no piso salarial dos professores da educação básica. Segundo ele, o piso nacional dos professores da educação básica terá um reajuste de 13,01%, saltando dos atuais R$ 1.697 para R$ 1.917,78. Com isso, nenhum professor de ensino básico com uma jornada de 40 horas semanais deverá receber menos do que esse valor.

No Brasil, dez estados ainda pagam um valor inferior ao do piso para seus professores. Alguns gestores questionaram esse aumento, que ano passado ficou em torno dos 8%, visto que ele pode comprometer o orçamento dos municípios e estados, que não podem extrapolar os gastos anuais.

Fotos: Reprodução

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