A Dinamarca aprovou, recentemente, um código de leis que zela pela saúde de suas modelos. O Código Ético da Indústria da Moda conta com o apoio de mais de trezentas empresas do ramo (entre elas, grandes marcas dinamarquesas, como Bestseller, DK Company, By Malene Birger e Ganni, além das oito agências de modelo mais importantes do país) e o reconhecimento de escolas de moda, estilistas, sindicato de modelos do país, revistas de moda e agências de design e publicidade.
O objetivo é proporcionar mais bem-estar às modelos, promovendo uma imagem menos agressiva, considerando o ideal para as passarelas, hoje em dia. “Não faltam na Dinamarca – nem no exterior – tristes exemplos que mostram que ainda existem problemas com os ideais de beleza criados pela indústria da moda”, lamentou Eva Kruse, diretora geral do Instituto Dinamarquês de Moda e da Semana de Moda de Copenhague.
“Acreditamos que esse código de ética marcará uma diferença através, por exemplo, dos exames médicos obrigatórios aos quais as modelos deverão ser submetidas, o que consideramos como a solução mais adequada diante dos índices de massa corporal (IMC) que, indubitavelmente, não são úteis para medir a saúde física e mental”, declarou a presidente da Associação Dinamarquesa contra os Transtornos Alimentícios e a Automutilação, Anne Minor.
Felizmente, esse código de ética dinamarquês por uma moda saudável tem tido uma forte aderência e seu impacto global já se mostra visível. O diretor-geral da Associação Dinamarquesa de Moda e Têxteis, Thomas Klausen, está orgulhoso diante da numerosa anuência de integrantes do setor, visto que a causa é significativa, e ainda explora uma questão social, questão esta com a qual o país se preocupa – e também sua empresa.
Sobre o País
A Dinamarca é um dos países mais bem-sucedidos da Europa. Em termos de Moda, eles realizam a Semana de Moda de Copenhague (capital), que acontece anualmente e reúne os designers locais mais talentosos.
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