Pediatra alerta sobre risco de exposição ao sol em crianças

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Você é pai ou mãe e adora curtir uma praia com o seu pequenino? Não dispensa aquele bronze e acha que sol é sinônimo exclusivamente de saúde? Saiba que não é bem assim. Uma incorreta exposição ao sol, sobretudo em crianças, pode gerar sérios problemas futuros, inclusive o câncer. Mas não precisa ficar assutado, não. O No Pátio vai te dar dicas de como curtir aquele solzão de praia sem prejudicar a sua saúde nem a do seu filho. As informações são do médico Paulo Taufi Maluf Júnior, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas e do Hospital Sírio-Libanês.

O médico alerta que crianças que se protegem contra a exposição excessiva ao sol têm menos chances de desenvolver câncer na vida adulta. Segundo ele, a maior incidência de queimaduras solares que são registradas acontecem em crianças. De acordo com o profissional, 50% das crianças menores de 11 anos já sofreram este tipo de queimadura. “Proteger as crianças contra a exposição excessiva do sol é importante para evitar ou diminuir a chance de desenvolver câncer e outros danos na pele na vida adulta”, disse.

O pediatra adverte simples medidas de prevenção, como diminuir o tempo de exposição ao sol, sobretudo ao meio-dia, quando a intensidade de raios ultra-violetas atinge seu pico, são fundamentais. “As crianças devem estar com o protetor solar suficiente e com roupas claras que as proteja dos raios que atingem diretamente a pele”, explica.

Recentemente, um artigo publicado pela pediatra Mary Beth Nierengarten, explicou sobre como a correta escolha e aplicação do protetor solar em crianças é importante para evitar incidentes entre os pequenos e o sol. Para ela, pediatras e demais profissionais da saúde tem a missão de ajudar os pais a escolherem o fator de proteção solar correto, além de fazer com que eles compreendam as informações contidas nas embalagens, a fim de escolher o produto correto.

criançapraiaOutras questões preocupantes enfatizados pelo artigo e comentados pelo pediatra foram o dano potencial de protetores solares, incluindo a toxidade e a deficiência de vitamina D, além da segurança dos produtos na forma de sprays. Com relação aos sprays, o médico contra-indicou o seu uso em crianças, até que o US Food and Drug Administration (FDA) tenha informações adicionais para determinar sua eficácia, bem como os riscos quanto à inalação acidental desses produtos. Outro problema pendente é o benefício de fatores de proteção maiores que 50. Atualmente, o FDA tem expedido regulamentações que limitam os fatores em não mais que 50.

Fotos: Reprodução

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