Conforme uma pesquisa realizada por cientistas da Florida Atlantic University, a maior parte das amizades dos primeiros anos de escola está condenada a não ter continuidade. O estudo, publicado pela revista Psychological Science, analisou as relações de 410 alunos desde a sétima série, os entrevistando uma vez a cada ano até que concluíssem o Ensino Médio. A análise mostrou que apenas 1% das amizades do ensino fundamental estavam intactas no fim da escola.
O motivo para o fim delas? Se você não se encaixa nesse 1% que mantém os amigos dessa época, saiba que são as diferenças entre as crianças, que ficam mais evidentes com o passar dos anos, que as afastam. A pesquisa analisou se sexo, idade, etnia, agressividade, popularidade e competência acadêmica afetavam a duração da amizade, constatando que todos os tipos de pessoas tinham as mesmas chances – baixíssimas – de manter os antigos amigos. Ou seja, valentões, populares, nerds, meninos ou meninas, todos passavam pelo mesmo fenômeno de renovação dos círculos sociais.
Outro dado obtido com o estudo é que as amizades significam bastante para nós durante o período escolar – mais do que significavam nos primeiros anos da infância e do que significarão na vida adulta.
As estatísticas levantadas pela pesquisa também revelaram que:
– Metade das amizades formadas nos primeiros anos de escola não duram um ano acadêmico inteiro.
– Amizades formadas durante os oitavo e nono anos são instáveis porque provavelmente não sobreviverão à transição para o ensino médio.
E você que já é adulto, ainda mantém contanto com os seus amigos da infância e adolescência? Conta para a gente se você faz parte desse 1% das pessoas que a pesquisa afirmou continuar as velhas amizades.
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