A comunicação móvel já assumiu um papel essencial na vida das pessoas. No Brasil, a quantidade de celulares supera o número de habitantes. Somado a isso, as tecnologias de redes 3G, 4G e Wi-Fi, permitiram o crescimento das febres das redes sociais como o Facebook e o WhatsApp.
O queridinho do momento, o WhatsApp, é um dos aplicativos preferidos e mais usados pelos brasileiros. Isso porque ele agiliza a comunicação entre as pessoas, permite compartilhar fotos, vídeos e muito mais, em tempo real e em qualquer lugar e hora. No entanto, é preciso ter cuidado e bom senso para que o uso do aplicativo em horários inconvenientes não prejudique a produtividade no ambiente de trabalho. A regra é indicada tanto para o empregado quanto para o empregador.
De acordo com um levantamento realizado pelo grupo Regus com 44 mil executivos em vários países, o app é adotado por cerca de 95% dos profissionais, seguido pelo Skype e Facebook Messenger. A falta de foco é uma das consequências do uso exagerado: a cada vez que o profissional interrompe suas atividades para ler e responder a mensagens que não dizem respeito às suas funções, ele dispersa a atenção e isso leva a erros, que dependendo do processo de trabalho da empresa, prejudica não só os resultados individuais como de toda a equipe.
A advogada trabalhista Vanessa Cristina Ziggiatti Padula, diz que se o WhatsApp for utilizado de forma inadequada pelos funcionários, para fins particulares durante o horário de trabalho, comprometendo a sua produtividade e concentração, eles podem ser advertidos, suspensos ou até ter o contrato rescindido por justa causa.
Porém, isso só ocorre por motivos considerados graves, como por exemplo, a divulgação pelo empregado, via WhatsApp, de imagens comprometedoras que violem segredo da empresa ou que exponham a público alguma situação que deveria ser preservada.
Portanto, apesar de ser difícil resistir o No Pátio adverte: Cuidado com o uso do WhatsApp no ambiente de trabalho!
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