Atualmente os Estados Unidos é considerado a principal potência mundial e de acordo com um estudo realizado pela “Nature Climate Change” ele é responsável por acumular 40% da “dívida climática” do mundo pelos danos causados ao meio ambiente.
Um grupo de pesquisadores da Universidade Concordia de Montreal, no Canadá, fez uma análise que estimou os débitos climáticos dos países e quanto eles deveriam pagar pelos danos ambientais- que incluem a exploração dos recursos naturais, a poluição ou a emissão de gases estufa – causados ao planeta.
Dessa forma, os países que contribuíram para o fenômeno em maior medida e adquiriram uma dívida ambiental com as outras nações que tiveram participação menor no aquecimento global, devem pagar pelos custos da mudança climática.
“Se colocamos a mudança climática em termos de dívida e crédito de cada país, podemos ver quais contribuíram em maior ou menor medida ao aquecimento global, através do tempo, em relação a sua parte da população mundial”, explicou Damond Matthews, pesquisador do Departamento de Geografia, Urbanismo e Meio Ambiente da Universidade de Concórdia.
Para obter essa conclusão na análise, Matthews e sua equipe calcularam os débitos de carbono de cada país tomando como base os registros de emissões per capita desde 1990. A partir dessa data, os pesquisadores comprovaram como as emissões aumentaram em todos os países devedores em 250 milhões de toneladas de dióxido de carbono.
Os estudiosos dizem que os países industrializados devem pagar aos menores emissores para que assim, eles possam desenvolver suas economias através de alternativas livres de carbono.
Os países que mais contribuíram com a mudança climática por meio da emissão de CO2, são: EUA, Rússia, Alemanha, Canadá, Reino Unido e Austrália. Já os “credores” da dívida pelas baixas emissões de gases poluentes são: Índia, Indonésia, Bangladesh, Paquistão, Nigéria, Brasil e China. Segundo o estudo, o “custo social” das emissões é de, aproximadamente, US$ 40 por tonelada.
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