Nunca, em outros tempos, os brasileiros falaram tanto da crise ambiental como nos dias de hoje. Há pouco mais de duas semanas, após o rompimento de uma barragem de rejeitos de minério em Mariana (MG), ainda sobram muitas perguntas sobre os responsáveis pelo que já é considerado o maior desastre ambiental do Brasil.
A crise ambiental é um assunto que envolve todos os setores sociais, e não há como negar que esta crise representa um somatório das nossas ações, sendo, portanto, um sério desafio para a humanidade.
O assunto foi evidenciado na Câmara Municipal de Fortaleza na sessão ordinária da última quarta-feira (25), pelo vereador João Alfredo (PSOL). Na ocasião, o vereador alertou para a crise ambiental que o País vivencia e aproveitou para destacar a realização do I Simpósio de Direito Ambiental da Região Nordeste, que está acontecendo na Universidade do Parlamento Cearense (Unipace), em anexo da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará.
O evento tem o objetivo de proporcionar um debate crítico e reflexivo sobre os impactos das mudanças climáticas na Região Nordeste, de modo a contribuir para a elaboração de políticas públicas regionais e locais, e fomentar uma articulação social para o enfrentamento das mudanças do clima.
Para o parlamentar, a crise ambiental só tem se agravado. “Este ano foi o mais quente, desde de 1980, quando se passou a medir. Estamos numa situação de três anos de seca, agravada pelo El Ninõ e pelas mudanças climáticas.”, ressaltou.
A crise hídrica no estado do Ceará e a falta de água no açude Castanhão, o principal reservatório que abastece a cidade de Fortaleza, também foram mencionadas pelo vereador na Câmara Municipal de Fortaleza.
São tantos os problemas ambientais que fica difícil eleger qual deles é o mais grave, sendo que um interfere no outro de forma direta (e indireta).
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