Ela mistura música e luta, remonta aos tempos da escravidão e, provavelmente, foi criada pelos negros escravos aqui no Brasil. Óbvio que estamos falando da capoeira! Presente em todo o território nacional e em mais de 150 países, essa arte atravessou diversas fases, preconceitos, inúmeras adversidades, sendo até considerada uma prática ilegal e proibida. No entanto, hoje a capoeira é muito respeitada e para incentivar, divulgar e resgatar a sua importância, o Centro Dragão do Mar promove, nesta quarta-feira(06), às 19h, mais um Debate com Ginga.
Realizado uma vez por mês no Auditório do equipamento gerido pela Secretaria de Cultura do Estado, o projeto proporciona discussões de temáticas que se relacionam com a capoeira. promovendo oficinas e vivências de manifestações afro-brasileiras. O debate, dessa forma, possui como objetivo central a troca de saberes ao convidar pessoas oriundas de diversos setores da sociedade. “O Debate com Ginga é uma proposta de ir além dos espaços mais tradicionais da capoeira, instigando os capoeiristas a buscarem ampliar suas fontes de conhecimento e suas visões das temáticas que atravessam nossa arte”, como afirma Luciano Hebert, corda marrom do Grupo Capoeira Brasil e coordenador do projeto.
O projeto Debate com Ginga tornou-se Projeto de Extensão da Universidade Federal do Ceará-UFC, pelo Instituto de Educação Física e Esportes – IEFES, desde novembro de 2016. Isto significa que passou a ser reconhecido, conservado e apoiado pela Universidade, como capaz de desenvolver atividades de caráter educativo, social, cultural, científico e tecnológico, envolvendo a Capoeira, cujas diretrizes e escopo de integração com a sociedade, agregam-se às linhas de pesquisa desenvolvidas pelo IEFES-UFC. Deste modo, o projeto será ainda capaz de provocar a investigação científica para alunos da graduação em Educação Física e outras áreas do conhecimento, bem como a socialização destes para quem não tem acesso direto à Universidade, com certificação a todos que dele participarem.
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