Ontem (6), uma das mais tradicionais casas de alta-costura deu lugar na haute couture. Trata-se da grife do francês Christian Dior que se apresentou duas vezes na última segunda-feira. Explicação: a primeira apresentação é apenas para convidados exclusivos. A segunda é aberta para os fotógrafos. Outros exemplos de grifes que fazem isso é a Versace e a Chanel.Depois de contarmos aqui como foi o desfile da Atelier Versace – a apresentação de ninfas maravilhosas, como Karlie Kloss, Kendall Jenner e Doutzen Kroes, e seu boho chic – temos uma coleção semelhante. Na coleção da Dior, o lado delicado e simples, mas principalmente, feminino, foi o estilo predominante. Podemos esperar em outono algumas tendências mais brandas? Sim, podemos!
Floral, cores leves e looks mais diurnos foi a grande aposta do estilista Raf Simons, que costuma investir em uma mescla de passado e futuro ou antigo e moderno. Ele mesmo é uma referência à sua técnica, sempre usando de movimentos artísticos dos séculos passados como inspiração. Nesta, por exemplo, o Impressionismo – com o bordado e as plumas – foi o mais evidente. As roupas também tinham um ar medieval.
Inspirado no “O Jardim das Delícias” (obra clássica do pintor Hieronymus Bosch), a obra também serviu para intitular a coleção. Simons provou que uma mulher pode ser sexy sem ser vulgar, apresentando túnicas longas decotadas (que até lembram o figurino da série “Game of Thrones”) que sensualizavam de forma recatada. A assimetria, o colete de malha bordado com joias, o uso de tweed, pele e neoprene também marcaram a apresentação da alta-costura da Dior.
Para as mulheres que preferem algo mais expressivo, houve algo mais: um toque fetichista caracterizado pelas laterais abertas, além das correntes aplicadas nos vestidos. Os tons variaram entre branco, azul e rosa, vermelho e verde (estes últimos, mais vibrantes).
O que acharam da coleção de alta-costura da Dior? Os looks românticos vão virar hit nesta temporada? Comentem!
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