A moda começa a se importar com manequins acima de 44, mas no Brasil os agentes lutam para que regras e direitos sejam iguais para magras e gordinhas
Manter-se em pé no salto o dia inteiro, pele, cabelo e unhas sempre prontos são os requisitos para todas as modelos. Agora a moda passa a procurar isso também em modelos plus size. Os manequins acima do 44 ganharam importância. Tanto que Nava Iorque ganhou sua primeira agência especializada em modelos GG.
A agência JAG também tem modelos com manequim menores, mas a especialidade são os tamanhos maiores. Os agentes que já trabalhavam com modelos reais contam com um casting na JAG de 30 modelos, como Kaela Humphries, Kamie Crawford, Mckenzie Raley e Myla Dalbesio.
No Brasil, a modelo Flúvia Lacerda é uma das pioneiras na moda GG e é conhecida com a Gisele Bündchen do mundo plus size. O problema do trabalho das modelos plus size no Brasil é que o tratamento não é igual. Os contratantes querem apenas dar uma roupa em troca ou pagam um preço bem abaixo do preço que vale o trabalho.
A agência G+ Models, criada por duas irmãs, busca colocar um ponto final nisso. Antes as modelos negociavam sozinhas e quase sempre recebiam menos do que deveriam. A agência agora tem uma campanha pela padronização das numerações das roupas. Se as lojas aderirem a campanha, será possível comprar uma blusa vendo suas medidas de busto e costas, por exemplo. A Levi’s já se adiantou no processo e fez uma pesquisa com quase 60 mil pessoas em 18 paíse, inclusive no Brasil.
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