Agosto Dourado: mês é dedicado à incentivar a amamentação

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Agosto Dourado

Considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a estratégia que mais contribui para a diminuição da mortalidade infantil em todo o mundo, a amamentação proporciona segurança alimentar às crianças desde o início da vida. E para promover e incentivar o leite materno como alimento exclusivo até o sexto mês de vida, a OMS, em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), criou, em 1992, a Campanha Agosto Dourado, que promove ações de incentivo ao aleitamento materno em todo o mundo.

Com o poder de prevenir infecções, o leite materno pode reduzir em até 13% a mortalidade por causas evitáveis em crianças menores de 5 anos. Além de promover um vínculo entre mãe e filho, independentemente do cenário, o gesto é comprovadamente benéfico também à saúde da mulher, que tem as chances de desenvolver um câncer de mama reduzidas entre 4,3% e 6% a cada ano que amamenta, conforme estudo publicado pela revista científica Lancet.

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Dra. Anatália Basile, coordenadora geral do Programa Parto Seguro à Mãe Paulistana, gerenciado pelo CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, explica que a cor foi escolhida para representar a campanha pelo fato de o leite materno ser considerado por especialistas “padrão ouro de qualidade”.

Cartilha sobre amamentação é lançada no Agosto Dourado

Todos os anos, durante a campanha do Agosto Dourado, uma versão atualizada da cartilha de amamentação é lançada pela Aliança Mundial para Ação de Aleitamento Materno (World Alliance for Breastfeeding Action – WABA). Este ano, o foco do documento foi a relação entre amamentação e a pandemia de Covid-19. Conforme a publicação, essas questões levaram mais pessoas à insegurança alimentar, e as limitações à capacidade do sistema de saúde deixaram lacunas no apoio à amamentação, já que faltaram profissionais para apoiar o aleitamento materno devido à doença.

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Outro ponto de destaque da cartilha são as regras de distanciamento físico, que significaram menos contatos para alguns pais, resultando em menos conhecimento e menos oportunidades para aconselhamento em amamentação. Mas o documento não fala apenas de problemas e questões sociais. O material também é rico em conteúdos educativos acerca da amamentação, que pode ser utilizado tanto para puérperas como para os pais e todos os envolvidos com a mãe.

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