Audiência pública na Assembleia Legislativa debate brincadeiras perigosas na internet

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A internet, que traz o fácil acesso e compartilhamento a diversos conteúdos nas chamadas redes sociais, é uma ferramenta bastante útil sem a qual provavelmente teríamos muitas dificuldade spara viver nos dias atuais. Porém, ela pode ser usada para o bem e para o mal. Especialmente no que diz respeito a crianças e adolescentes, é preciso um cuidado ainda mais especial com o uso da internet. Isto porque há ainda infelizmente muita maldade direcionada a estas faixas etárias e pessoas ainda que se aproveitam da pouca idade e conhecimento dos pequenos e adolescentes para influenciar negativamente e chamar para atos ruins, como os já conhecidos jogos cruéis, como o “Baleia Azul.”

Exatamente para se debruçar sobre estas problemáticas e buscar novas soluções que a Comissão da Infância e da Adolescência da Assembleia Legislativa realiza,  nesta quinta-feira (04), a partir das 14h30, uma audiência pública para discutir “a problemática das brincadeiras perigosas difundidas nas redes sociais”. O debate, que acontece no Complexo de Comissões Técnicas da Casa, atende a requerimento da deputada Bethrose (PMB), presidente do colegiado. A parlamentar explica que hoje existe uma prática divulgada por meio de redes sociais e no canal de vídeos Youtube que está levando adolescentes à morte, como o “jogo do desmaio”. Segundo Bethrose, o desafio consiste em provocar a não oxigenação do cérebro por sufocamento. Há também a disseminação do desafio “Baleia Azul”, que lança 50 tarefas ao participante, sendo a último o suicídio, conforme destaca a deputada. “É preciso alertar os pais para esses riscos e ajudá-los no combate a essas práticas”, diz.

Para expor sobre essa problemática, foi convidado também para a audiência Demétrio Jereissati, fundador do Instituto Dimicuida, criado há 16 anos, após um jovem perder a vida praticando o jogo do desmaio. A vítima era filho de Demétrio. A proposta do instituto é oferecer ajuda aos pais, monitorar as páginas, trabalhar com ações preventivas com educadores e também denunciar conteúdo impróprio sobre o tema. Hoje são aproximadamente 19 mil vídeos na internet divulgando práticas perigosas.

Na nossa opinião é importante debater exaustivamente não só os problemas decorrentes destas perigosas “brincadeiras”, mas também cursos de ações práticas para combater a disseminação das mesmas entre os jovens. E você? O que acha do assunto? Você conhece algum jovem que foi influenciado por estes jogos? Conta pra gente aqui nos comentários…!;)

Fotos: Reprodução

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