Amazon incentiva criação de inteligência artificial que ajude deficientes com prêmio

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inteligência artificial que ajude deficientes

Falar em uso de inteligências artificiais, as famosas IAs, para nos ajudar nos mais diversos casos não é mais coisa de ficção científica. Afinal, se você usa os comandos de voz de seu celular ou pergunta algo para a Siri, por exemplo, está utilizando uma inteligência artificial. Então, não é difícil imaginar o quão benéfica seria o desenvolvimento de uma inteligência artificial que ajude deficientes, certo? E pensando em incentivar a criação de IAs assim, a Amazon resolveu criar uma premiação especial: o Prêmio Alexa.

Para quem não conhece, Alexa é a assistente virtual da Amazon, presente em dispositivos como o Echo Show 8. É mais ou menos como se fosse a Siri da Amazon. Pois bem, a Amazon se reuniu com instituições como a AACD, Fundação Dorina Norwill para Cegos e o Instituto Jô Clemente para lançar o Prêmio Alexa de Acessibilidade com o intuito de ajudar pessoas com deficiência a terem mais facilidades em suas vidas.

Como funciona o prêmio para projetos de inteligência artificial que ajude deficientes

O Prêmio Alexa é destinado a desenvolvedores. Eles devem criar habilidades para que a Alexa possa interagir e facilitar a vida de usuários com deficiência. A ideia é que, por exemplo, pessoas com deficiência física ou visual possam realizar diferentes atividades utilizando apenas comandos de voz. As inscrições vão até o dia 17 de novembro e os 300 primeiros desenvolvedores que disponibilizarem uma inteligência artificial que ajude deficientes que possa concorrer ao Prêmio Alexa já ganharão um Echo Dot. Mas a premiação é bastante atraente. Os desenvolvedores poderão levar para casa desde dispositivos eletrônicos Echo, kits com produtos smart para casas até a premiação de R$10 mil. Os premiados poderão ainda escolher ONGs parceiras para receberem doações de até 100 mil reais. O júri será formado por executivos da Amazon além de representantes das fundações parceiras.

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A ex-ginasta olímpica Laís Souza é a embaixadora da premiação. Isso porque ela mesma ficou paraplégica após sofrer um acidente enquanto treinada para as Olimpíadas de Inverno de Sochi, em 2014. “Hoje consegui várias vitórias para alguém que não mexe do pescoço para baixo: acender a luz sozinha, a TV, e até mesmo o ar-condicionado posso ligar. Estou aprendendo com Alexa. Ela me possibilita sonhar em realizar várias tarefas sem a dependência de outro ser humano”, declarou Laís no material de divulgação da iniciativa. 

Uma iniciativa e tanto da Amazon, hein?

Fotos: Reprodução

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