Quantas vezes você recebeu em sua “timeline” informações sobre auxílios governamentais a crianças doentes, prostitutas ou a usuários de drogas? E quantas vezes você checou a veracidade dessas “notícias”? Com a Internet cada vez mais presente em nossas vidas, um novo elemento também vem ganhando cada vez mais espaço e causando graves problemas: as notícias “fake.
Para saber se os internautas cearenses estão atentos a essas “pílulas de conhecimento” difundidas nas redes sociais, a enquete do portal da Assembleia Legislativa, veiculada de 12 a 19 de dezembro, perguntou se as informações são checadas antes de serem compartilhadas.
Na avaliação do deputado Ferreira Aragão (PDT), as informações compartilhadas nas redes sociais, na maioria das vezes, são falsas. “As pessoas hoje em dia fabricam uma notícia falaciosa e se utilizam, inclusive, de imagens falsas. Não podemos acreditar em nada que lemos na Internet”, alertou.
Já para a jornalista, especialista em notícias, marketing e branding nas mídias sociais, Naiara Martins, a Internet tem um papel fundamental na comunicação da sociedade e as notícias e informações veiculadas na rede tem credibilidade sim. “Com as redes sociais, além das notícias serem espalhadas de forma rápida permitindo acesso a grande maioria da sociedade, as pessoas também podem participar compartilhando e mostrando suas posições. É sempre fundamental que as informações sejam muito bem conferidas para evitar as mentiras e boatos fabricados”, pontuou.
O deputado Renato Roseno (Psol) também enfatizou a importância das redes sociais e a necessidade de sempre averiguar a procedência das informações. “Sabemos que muitas pessoas não conferem a veracidade das notícias. A Internet é um meio poderoso e, por isso, devemos ter cuidado com o que é veiculado e sempre buscar sites e fontes confiáveis”, assinalou.
Na Internet o velho ditado “uma mentira ditas várias vezes se torna verdade” acaba ganhando ainda mais força. Por isso queridos internautas, repetir nunca é demais: verifique a fonte antes de compartilhar. Afinal, divulgar mentiras pode impactar diretamente na honra e na privacidade de outros.
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