Durante toda a fase do projeto da arena de Cuiabá foi levado em consideração o apelo ambiental da região e priorizou-se ações sustentáveis
Desde a fase de planejamento do estádio até a sua operação após os quatro jogos da Copa do Mundo de 2014, a Arena Cuiabá será modelo em ações sustentáveis no Estado, já que o Mato Grosso é conhecido por ser o ponto de transição entre três ecossistemas brasileiros; o Cerrado, Amazônia e Pantanal.
O projeto que priorizou a questão da sustentabilidade possui medidas como reaproveitamento de água da chuva, construção de jardins, captação de energia solar, concepção arquitetônica para facilitar a ventilação e o emprego de materiais que aumentam a reflexão da luz foram adotadas para melhorar o conforto de torcedores e atletas.
Com 26,8 mil metros quadrados, a cobertura da Arena Pantanal tem placas para a captação de energia solar e é inclinada para direcionar a água da chuva para calhas. A água é levada para tubos instalados nos pórticos até chegar aos reservatórios localizados no subsolo do estádio, onde é tratada e reutilizada no gramado, nos banheiros e para abastecer o lago que fica na esplanada da arena, com capacidade para 1,2 milhão de litros. A economia anual prevista é de 30% em todo o complexo.
A Arena Pantanal foi construída em uma área de 300 mil metros quadrados, que conta com bosque e lago. Ao redor do estádio, há uma esplanada com 93 mil metros quadrados, feita para facilitar a circulação dos torcedores.
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