Para quem não sabe, junho é o Mês Internacional do Orgulho LGBTQIA+. Inclusive, a gente já explicou aqui i porquê do dia 28 de junho ser o Dia Internacional do Orgulho. Pois bem, ao longo dos últimos dias, estamos trazendo vários conteúdos enaltecendo a comunidade e na luta contra a LGBTQIAfobia. Afinal, ninguém merece preconceito em pleno ano de 2021, não é mesmo? E hoje trouxemos uma seleção de artistas LGBTQIA+ que arrasam muito em seus trabalhos na música e que merecem muito mais espaço na mídia e nas suas playlists. Aumenta o volume e dá o play!
Majur
O Brasil se encantou por Majur depois de sua participação em AmarElo, ao lado de Emicida e Pabllo Vittar. A música foi indicada ao Prêmio Multishow e ainda hoje é reconhecida por sua importância ao falar sobre preconceito e saúde mental. Então, Majur também tem um EP próprio, intitulado Colorir, que atraiu a atenção do público.
Urias
Com mais de 13 milhões de visualizações, o vídeo de Diaba foi premiado internacionalmente. Mas a cantora de voz potente tem outros grandes hits como a versão potente de Você me Vira a Cabeça no repertório…
Alice Marcone
Um dos grandes nomes do queernejo no Brasil, Alice a é a primeira mulher trans no universo do feminejo no Brasil. Do interior de São Paulo, ela já conquistou uma legião de fãs com hits como Amapô e Noite Quente.
As Bahias e Cozinha Mineira
Com duas belas mulheres trans assumindo os vocais, o grupo tem grande importância e influência na comunidade LGBTQIA+. Eles também já foram indicados ao Grammy Latino além de participar do Prêmio Multishow.
Nick Cruz
Mostrando quem não há somente mulheres entre os artistas LGBTQIA+ de talento no Brasil, Nick Cruz tem despontado como grande aposta da música brasileira. Isso porque seu primeiro single, Me Sinto Bem, já tem mais de um milhão de visualizações.
Rico Dalasam
Ele se orgulha de ser o primeiro rapper assumidamente gay do Brasil – e a gente também! E como rapper, claro que a temática LGBTI+ não poderia deixar de figurar em suas letras! Mas não ache que tudo é glitter e purpurina! Rico Dalasam faz jus as suas origens, à negritude e o resultado é sensacional. As letras são extremamente bem construídas, a militância está presente e a sonoridade vai te pegar de jeito!
Quebrada Queer
O projeto nasceu como um cypher que reunia cinco rappers e artistas LGBTQIA+ de SP em uma causa: dar visibilidade à comunidade e protestar contra as mortes por homofobia no Brasil. Nem precisamos lembrar da triste estatística que mostra que nosso país é o que mais mata por transfobia. Porém, eles fizeram tanto sucesso que resolveram se unir de vez e assim nasceu o Quebrada Queer. E aqui, fica a máxima: se elas juntas já causa, imagina juntas? E detalhe: cada um tem um trabalho autoral incrível e a união ficou apenas impecável.
Jaloo
Vindo diretamente do Pará, ele já é considerado a grande aposta do cenário da música eletrônica brasileira. Está podendo, hein? E pode mesmo… Ele mistura ritmos paraenses com samples eletrônicos, tecnobrega e pitadas de música popular brasileira. A isso agrega letras que são melodiosas e poéticas. E tudo isso é arrematado com um figurino simplesmente sensacional. Um espetáculos para olhos e ouvidos!
Fiákra
Ele ainda está chegando como quem não quer nada, mas o pouco que já mostrou conquistou o público. Sua versão para Homem com H, música que ficou imortalizada na voz de Ney Matogrosso, foi elogiadíssima por ninguém menos do que o próprio Ney!!! E gente, que arraso essas coreografias!
Mateus Carrilho
Ex-integrante da Banda Uó, Mateus seguiu carreira solo e ficou famoso após sua participação no hit Vai Passar Mal, de Pabllo Vittar. Misturando pop e batidas dançantes com um toque de brega e nordestinidade, o cantor também tem um público cativo por onde passa e nas redes sociais…
Viram como nem só de Pabllo Vittar, Daniela Mercury ou Ana Carolina vive a arte LGBTQIA+ do País! Por mais espaço aos artistas LGBTQIA+ do Brasil!
Fotos e vídeos: Reprodução