A violência durante a adolescência é um quadro triste e que, infelizmente, é real em todo o país. Para que este quadro seja revertido, é preciso bastante debate e políticas públicas que, de fato, façam com que os jovens tomem caminhos positivos em suas vidas. No Ceará, os parlamentares já estão cuidando disso.
A Comissão de Infância e Adolescência da Assembleia Legislativa, em parceria com a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Fortaleza, realiza, nesta segunda-feira, 13, a partir das 14h30, audiência pública para discutir os índices de homicídios na adolescência na Capital. O debate ocorre no Complexo de Comissões Técnicas da Casa e atende a solicitação do deputado Renato Roseno (Psol).
Foram convidados para a audiência integrantes do Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Eles vão apresentar os Índices de Homicídios da Adolescência (IHA). “Esse índice é um indicador do número de adolescentes mortos nos três anos passados. Lamentavelmente, Fortaleza tem o pior índice de homicídios de adolescentes entre todas as capitais brasileiras”, aponta Renato Roseno.
Ainda segundo o parlamentar, enquanto São Paulo aparece com a taxa de 1,9% em números de homicídios entre jovens, Fortaleza registra 9%. “Isso significa que, de cada mil adolescentes, nove morreram antes de completar 18 anos”, informa o parlamentar.
Além de deputados estaduais e federais, foram convidados para participar da audiência representantes das secretarias de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS) e da Municipal da Segurança Cidadã (Sesec); de órgãos ligados aos direitos humanos; e de outras instituições que abordam essa temática.
E você: o que sugere para que esta taxa altíssima de violência na juventude possa ser mudada? O que pode ser feito para que tenhamos uma juventudo menos envolta em crimes violentos e mais centrada em estudos e trabalho? Já parou para pensar nisso?
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