Assembleia lança campanha de conscientização sobre o Aedes aegypti

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou ontem (1º) que o surto de zika vírus é uma emergência de saúde pública internacional. Após classificar o crescimento da epidemia causada pelo mosquito Aedes aegypti como explosivo, a OMS diz que é necessário que haja vigilância máxima pelos governos de todo o mundo. A decisão deve acelerar ações internacionais de cooperação (com financiamento e envio de pessoas) e de pesquisa.

Com mais de 1,5 milhão de contágios desde abril, o Brasil é o país mais afetado pelo zika vírus, seguido pela Colômbia, que anunciou mais de 20 mil casos, 2.000 deles em mulheres grávidas. O vírus está se espalhando muito e de maneira rápida, com consequências devastadoras. 

Com o objetivo de conscientizar sobre a importância de combater a proliferação do mosquito que transmite não só o zika vírus como também a dengue e o chikungunya, a FM Assembleia (96,7 MHz) lança hoje a campanha “O mosquito Aedes aegypti mata – Livre-se dele!”.

Aedes aegypti 2

De acordo com a diretora da emissora, a jornalista Fátima Abreu, a ideia é mostrar o que as autoridades vêm fazendo para combater o mosquito, bem como alertar a população para os cuidados que devem ser tomados para que o mosquito não se prolifere.  Fátima Abreu ressalta ainda que o assunto é de interesse de todos e que a prevenção contra o mosquito ainda é a melhor saída. Como nas outras campanhas, serão ouvidos especialistas ligados ao tema e dirigentes de órgãos que atuam na área da saúde, além de deputados, secretários de Governo e pessoas em geral.

Realmente é preciso que todos se empenhem no combate ao Aedes aegypti. Nas Américas do Sul e Central, 26 países já reportaram casos de zika vírus. O Brasil fez um alerta em outubro sobre um número elevado de nascimentos de crianças com microcefalia na região Nordeste.

O vírus é conhecido há mais de 50 anos, mas os casos atuais de transmissão de zika concentram-se nas Américas, mas estão presentes na África, Ásia e Oceania. O vírus também foi detectado na Europa e nos Estados Unidos, em pessoas que viajaram ao exterior.

Fotos: Reprodução. 

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