Construído em 1890, quando Dom Pedro II assinou a ordem para que a primeira barragem pública do País fosse erguida no município de Quixadá, o açude Cedro normalmente costuma atrair muitos turistas. São dezenas de visitantes que vem ao local conhecer a exuberante natureza do lugar – especialmente a famosa Pedra da Galinha Choca -, e as construções que fazem parte do patrimônio cultural do povo brasileiro.
No entanto, como se já não bastasse a crise hídrica que o Ceará enfrenta, o açude Cedro vem sofrendo com o avanço de construções urbanas, inclusive de instituições públicas, como a Universidade Federal do Ceará (UFC) e o Instituto Federal do Ceará (IFCE).
Para debater acerca do assunto, a Comissão do Meio Ambiente e Desenvolvimento do Semiárido da Assembleia Legislativa do Ceará realiza, na tarde desta quarta-feira (05), uma audiência pública sobre os impactos ambientais na região do açude. O debate, proposto pelo deputado Renato Roseno (Psol), acontecerá no Complexo de Comissões Técnicas da Casa.
De acordo com o deputado estadual, diversas denúncias vêm chegado a Assembleia e os moradores da região mostram-se preocupados com a especulação imobiliária e urbanização desregulada que constituem ameaça a preservação do Cedro.