Há quase dois meses, a polêmica gerada em torno da proposta de reforma do ensino médio tem levantado várias discussões em todo o Brasil. Professores, alunos e organizações estudantis contestam a medida provisoria 746, que, dentre várias outras coisas, propõe aumento na carga horária das aulas e a não obrigatoriedade de algumas disciplinas.
“A proposta põe em risco o ensino no Brasil e pode precarizar ainda mais a escola pública, com a criação de uma formação técnica que poderá aumentar ainda mais a disparidade entre estudantes da rede pública e privada”, destaca o parlamentar.
A comissão mista criada para examinar a proposta de reforma do ensino médio se reuniu na tarde da última quinta-feira (24), no Senado Federal, para debater os principais pontos da medida. Ainda nesta semana o relatório da MP 746 deve ser votado.
Que o debate em torno de mudanças na educação é algo muito antigo e que, ainda assim, as mudanças não foram para a frente todo mundo sabe. O que nos resta então, é torcer para que, ao final, com um diálogo mais amplo e mais profundo, os pontos polêmicos possam ser amplamente verificados e que a reforma do ensino médio – se aprovada – nasça para o bem das gerações que ajudarão, em um futuro breve, a necessária reconstrução do País.
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