Considerado um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, o SUS (Sistema Único de Saúde) abrange desde o simples atendimento ambulatorial até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do País. Amparado por um conceito ampliado de saúde o sistema foi criado em 1988, pela Constituição Federal Brasileira. Entretanto, para garantir saúde pública de qualidade a toda população, na prática o Brasil ainda precisa percorrer um longo caminho.
Com o objetivo de reunir parlamentares, gestores, secretários estaduais e municipais de saúde e profissionais ligados à área da saúde, para aprofundar temas relacionados ao SUS, a Assembleia Legislativa sedia hoje, a partir das nove horas, o I Seminário Saúde: Responsabilidade dos Entes Federados e Pactuação. A iniciativa é da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale).
O seminário acontece no auditório do Edifício Deputado José Euclides Ferreira Gomes e de acordo com o primeiro secretário da Mesa Diretora da Assembleia, o deputado Sérgio Aguiar (PDT), “o intuito é facilitar uma reflexão acerca do SUS, ações e serviços públicos de saúde executados pelas três esferas de governo, de forma descentralizada, regionalizada e hierarquizada”.
Durante o seminário, serão apresentados três painéis. O primeiro, com início às 10 horas, debaterá os desafios enfrentados pelo sistema único de saúde. O segundo, às 14h15, terá como tema a política de financiamento do SUS. Em seguida, no terceiro painel, serão apresentadas experiências bem sucedidas de consórcios municipais no Ceará.
Não faltam críticas ao Sistema Único de Saúde brasileiro e é lógico que a saúde pública pode e deve melhorar. O principal pilar do SUS sendo a defesa da saúde como um direito de todos, devemos exigir e cobrar soluções para que a rede funcione em harmonia, não é mesmo? Afinal, quanto mais se investir em saúde pública melhores serão os serviços prestados à população.
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