Segundo o parlamentar, a ACI foi fundada em Fortaleza a 14 de julho de 1925, com o nome de Associação dos Jornalistas Cearenses. A mudança para o nome atual ocorreu com o interesse em filiar a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), cujo regulamento previa o ajuste da denominação.
O deputado lembra que entre os componentes da primeira diretoria, estavam os seis fundadores: César Magalhães, Tancredo Moares, Joaquim Genu, Sá Leitão Júnior, Juarez Castelo Branco e Luiz Sucupira. As reuniões iniciais dos associados aconteciam na residência dos fundadores.
Somente na década seguinte os encontros passaram a ser realizados no Palacete do Clube Iracema, à rua Guilherme Rocha; no Palace Hotel, à rua Major Facundo; na Casa Juvenal Galeno, à rua General Sampaio; e no Excelsior Hotel, também na rua Guilherme Rocha, explica Moisés Braz.
Nos anos de 1950 foi erguido prédio na rua Floriano Peixoto, 735, onde a ACI se encontra ainda hoje. Uma das características da entidade era congregar tanto os jornalistas como os proprietários dos meios de comunicação, seguindo o modelo da ABI.
Muitas foram as associações e órgãos abrigados pela ACI. Além do sindicato de Jornalistas, a entidade sediou o primeiro Curso de Jornalismo, o Curso de Biblioteconomia, a Associação Cearense de Jornalistas do Interior (Aceji) e o Clube de Cinema de Fortaleza, entre outros.
“Aos associados, ofereceu plano de pecúlio, atendimento médico, odontológico e jurídico, biblioteca, hemeroteca, além do lazer por meio da colônia de férias localizada no município de Paracuru. Empenhou-se na defesa dos direitos de expressão, demonstrando participação ativa em momentos cruciais da história do País e do Ceará”, enfatiza o deputado Moisés Braz.
Na ocasião serão agraciados com certificados o pesquisador e historiador, Miguel Ângelo de Azevedo; fundador do Departamento do Ceará do Instituto de Arquitetos do Brasil, o arquiteto Liberal de Castro; o jornalista Dedé de Castro e o escritor Carlos d’Alge.
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