Há mais de três décadas, quem mora ou passa frequentemente pela Avenida Presidente Castello Branco (Leste-Oeste) tem uma reclamação constante: o mau cheiro. O motivo do “velho problema” são os gases exalados pela Estação de Pré-Condicionamento de Esgoto (EPC), da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece).
Atenta à situação, a Câmara Municipal de Fortaleza realiza hoje no auditório Ademar Arruda, às 9 horas, uma audiência pública para discutir os problemas ambientais causados pela EPC. A propositura é do vereador Robert Burns (PTC).
De acordo com Robert Burns, o encontro será principalmente para encontrar uma solução para o mau cheiro que afeta as famílias que moram na região. Conforme o parlamentar, há pelo menos 35 anos, os moradores residentes no entorno da Leste Oeste, bem como as pessoas que passam pelo local e que frequentam as praias ali localizadas, sofrem com o mau cheiro e com doenças causadas pela poluição.
Estarão presentes na audiência representantes do Ministério Público, Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente, Secretaria Estadual do Meio Ambiente, empresas particulares, Universidade Federal do Ceará, Labomar, donos de barracas de praia da região, Universidade Estadual do Ceará, e da Companhia de Águas e Esgoto do Ceará (Cagece).
“Esse mau cheiro já existe há 35 anos. Ele atinge quarenta mil pessoas e até hoje nenhum governo resolveu o problema desse povo. Nós podemos achar uma solução juntos. Tem empresa que já apresentou uma solução e vão trazer o projeto, como a Cagece também disse que vai apresentar seu plano”, disse Robert.
Não é a primeira vez que o vereador utiliza seu tempo na Câmara para realizar denúncias sobre o mau cheiro exalado pelo interceptor oceânico na Avenida Leste-Oeste. Apesar das reclamações constantes, a Cagece já afirmou anteriormente que ainda não possui uma tecnologia capaz de eliminar totalmente a questão do odor.
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