Sobre a necessidade das discussões, o parlamentar comentou que, em razão da estiagem que se prolonga há pelo menos cinco anos no Estado, o segmento vem sofrendo gravemente, gerando dispensa de mão de obra, queda na fabricação de produtos, perda de capital e crescimento de dívidas. “O desemprego aumentou no campo, a produção agrícola caiu e a criação de animais está cada vez mais difícil. Além disso, os empresários que fizeram financiamento para investir no mercado, no crescimento da demanda, não conseguem quitar as dívidas destes financiamentos”, informou o o deputado Carlos Matos.
O parlamentar criticou ainda a “não inclusão das pequenas agroindústrias no programa de refinanciamento das dívidas agrícolas para a prorrogação dos débitos e a obtenção de descontos, diferentemente do que ocorreu com o segmento da agropecuária”.
Foram convidados para o debate estão os secretários do Desenvolvimento Agrário do Ceará, Dedé Teixeira, e do Desenvolvimento Econômico do Ceará, Nicolle Barbosa; os presidentes do Banco do Nordeste do Brasil, Marcos Holanda; da Federação de Indústrias do Ceará, Jorge Alberto Vieira Studart Gomes; da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará, Flávio Saboya; da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará, Silvio Carlos Ribeiro; do Sindicato dos Laticínios do Ceará, Henrique Girão Prata; do Sindicato da Indústria de Alimentos do Ceará, André de Freitas Siqueira; além do diretor presidente da Companhia de Desenvolvimento do Estado do Ceará, Roberto Capelo Feijó, além de outras autoridades e representantes do setor.
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