Aumento do número de casos de sífilis no País é destacado na Câmara

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Ultimamente notícias relacionadas aos casos de Zika e sua possível relação com o aumento no número de crianças microcefálicas em nosso país têm dominado os jornais, televisão e Internet. No entanto, outra doença vem infectado mães e crianças: A sífilis, uma doença sexualmente transmissível (DST) que tem apresentado um aumento no número de casos em terras brasileiras.

“No momento em que todas as atenções no Ceará, no Brasil e no mundo estão voltadas para o combate ao vírus Zika, outra doença que já tem mais de 500 anos de existência, e que comprovadamente pode provocar o nascimento de crianças com má-formação, continua aumentando no nosso estado e no País.” Foi assim que o vereador Iraguassú Teixeira (PDT) iniciou seu discurso acerca do aumento do número de casos de sífilis no País, na última terça-feira (1°), na tribuna da Câmara Municipal de Fortaleza.

Iraguassú destacou que o aumento do número de casos de sífilis congênita tem chamado atenção dos especialistas em Saúde, alertando que nos últimos sete anos a quantidade de casos notificados praticamente triplicou no Brasil. Na ocasião o parlamentar alertou ainda que para este ano as perspectivas não são nada agradáveis em relação a essa doença, pois o Departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde prevê 41.752 casos de gestantes com sífilis e 22.518 casos em recém-nascidos, caso a tendência de crescimento persista.

O vereador também pontuou que diversas hipóteses tentam explicar o aumento do número de casos de sífilis e que alguns especialistas afirmam que entre os fatores que contribuem para a elevação de casos registrados estão a redução no uso de preservativos, atrasos no pré-natal e a dificuldade de acesso ao diagnóstico da doença.

aumento do número de casos de sífilis 2

A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum e pode ser transmitida durante relações sexuais desprotegidas ou através de transfusões sanguíneas entre portadores da doença. Há ainda uma terceira forma de transmissão, chamada transmissão vertical, que ocorre quando uma grávida infectada transmite as bactérias para seu filho durante a gravidez ou no momento do parto.

Para finalizar, Iraguassú Teixeira ressaltou a importância da necessidade de investimento em ações abrangentes para o controle da doença nos diferentes níveis de atuação, assim como na promoção da saúde, na detecção precoce e ágil da doença, na assistência aos pacientes, na vigilância, na formação de recursos humanos, na comunicação e na mobilização social.

Fotos: Reprodução. 

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