Quem não tem medo de ser acometido por um AVC (Acidente Vascular Cerebral) a qualquer momento? A doença não surge do nada e um de seus principais sintomas é a dor de cabeça, o que geralmente costuma confundir muita gente e isso acaba tardando o socorro, que precisa ser prestando no momento certo e da forma adequada.
Quando se ouve falar em AVC – ou derrame, como é popularmente conhecido, logo se imagina um adulto sedentário e com características de risco. Mas você sabia que a doença que mais mata os brasileiros também pode atingir as crianças? O AVC Infantil, que muitos desconhecem, pode sim ocorrer! Para alertar pais e mães sobre a possibilidade da ocorrência do derrame na infância e esclarecer sobre as causas e os sintomas – que são diferentes da versão que acomete os adultos, o No Pátio fala um pouco sobre este mal, que apesar de ser mais comum em gente grande, também pode vitimar os pequenos.
Os dados sobre a incidência nacional de AVC infantil aqui no Brasil são incertos, mas nos Estados Unidos a estimativa é que acontecem de três a oito casos em cada 100 mil habitantes e assim como nos adultos, as crianças podem ficar com sequelas graves ou até mesmo morrer. As causas são diferentes das razões pelas quais ele acontece em adultos. Normalmente ele está associado a alguma outra condição, que vai desde uma má formação nas artérias à anemia falciforme, hemofilia ou alguma deficiência no sistema imunológico.
Médicos alertam que, durante o AVC infantil, as crianças podem ficar confusas e até desmaiar. Um sintoma muito comum, observado antes do derrame, é a criança começar a repuxar uma das pernas, ou seja, ficar manca do nada. Nesses casos, a busca imediata por socorro é fundamental.
Ao desconfiar de que uma criança está sofrendo um derrame, além de tentar chegar a um serviço de emergência o quanto antes, é importante tentar verificar se as vias aéreas estão desobstruídas e procurar manter a cabeça da criança elevada. Atitudes como essa podem evitar que o pior aconteça.
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