Os bancários de todo o país entram em greve a partir desta quinta-feira (19) por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleias realizadas no último dia 12. Nessa quarta-feira, novas assembleias foram feitas para organizar o movimento, de acordo com a orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
A paralisação tem como objetivo reivindicar maior ajuste salarial, melhores condições de trabalho, aumento do piso, entre outros. A categoria pede reajuste salarial de 11,93%, correspondente à inflação dos últimos 12 meses mais ganho real de 5%, além de melhoria na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e elevação do piso de R$ 1.519,00 para R$ 2.860,21.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs um reajuste de 6,1% sobre salários, pisos e verbas salariais. Para a Contraf-CUT, a proposta é insuficiente, pois “o Brasil está crescendo, os bancos continuam batendo lucros recordes e, por isso, eles têm obrigação de apresentar uma proposta com conquistas econômicas e sociais como forma de respeito e valorização dos bancários”, ressalta o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro.
A greve chega, então, para reforçar as reivindicações dos bancários e conquistar os avanços, a fim de que os banqueiros apresentem propostas com melhores condições.
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