Bizarro: fã de true crime comete assassinato por curiosidade

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Ao longo da pandemia, um tipo específico de conteúdo despontou nas plataformas de streaming. Trata-se das séries true crime, também conhecida como produções sobre crimes reais. São séries e filmes que misturam drama e documentário que contam a história de crimes impactantes que ocorreram ao redor do mundo. Aqui no Brasil, Pacto Brutal, a série sobre a morte de Daniella Perez é um dos títulos mais populares do estilo. Contudo, uma mulher fã deste gênero acabou perdendo a noção entre real e ficção ao cometer um assassinato.

Jung Yoo-jung é uma jovem sul-coreana de 23 anos que acaba de ser condenada pelo tribunal. A mulher era fã de produções estilo true crime e programas policiais, e desenvolveu a ideia fixa de cometer um assassinato “só por curiosidade”. Ela, então, utilizou um aplicativo para conhecer uma professora de inglês e a matou a facadas em maio deste ano.

De fã de true crime a assassina de verdade

Segundo a Rede BBC de Londres, Jung contactou mais de 50 pessoas por meio de um aplicativo para encontrar professores online. Ela escrevia principalmente para mulheres, perguntando se elas dariam aulas particulares em casa. Passando-se pela mãe de um estudante, ela contactou a vítima – uma jovem de 26 anos cuja identidade não foi revelada – que morava na cidade de Busan, no sudeste da Coreia do Sul. O canal britânico revelou, ainda, que Jung deu mais de 100 facadas em seu alvo, continuando a acertá-la mesmo após sua morte.

Em seguida, a agora protagonista de uma história de true crime desmembrou o corpo da professora e foi de táxi até um local remoto. E foi justamente o taxista que denunciou a passageira, levando a polícia local a prender a criminosa. A polícia informou à BBC que a mulher obteve uma pontuação alta nos testes de psicopatia e que, de acordo com o histórico de buscas na internet dela, há meses ela pesquisava sobre como cometer um assassinato e se livrar do corpo.

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Jung Yoo-jung: sul-coreana fã de true crime que matou professora

Jung pediu para receber uma pena branda, afirmando sofrer de alucinações e outros transtornos mentais, mas seu pedido foi negado pelo tribunal. Uma vez que o crime foi claramente planejado, a mulher foi condenada à pena de morte – sentença raríssima no país. Vale destacar que embora a lei da Coreia do Sul permita a pena de morte, não são realizadas execuções no país desde 1997.

Que história, hein?

Fotos: Reprodução

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