A notícia não é das melhores em relação ao quadro econômico do País. De acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM-2015), feita pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), o Brasil está entre os dez países mais difíceis para fazer negócio no mundo.
O País ocupa o décimo lugar no ranking global da fornecedora de serviços para investidores internacionais TMF Group, que pesquisou 95 nações em toda a Europa, Oriente Médio, África, Ásia e Américas. O grau de complexidade é medido por meio da dificuldade para as multinacionais conseguirem cumprir a regulamentação corporativa. E a atual situação política no Brasil tem complicado ainda mais esse quadro.
Segundo a diretora de operações para as Américas e líder de integração Brasil da TMF, Alessandra Almeida, o Brasil tem sido apontado como um lugar complexo para se fazer negócios devido ao labirinto da sua estrutura de regulamentação e código fiscal oneroso. Segundo estudos da TMF, a burocracia já vem apresentando algum sinal de melhora com iniciativas como a implantação do procedimento eletrônico, que cortou pela metade o tempo necessário para obter um visto de trabalho para estrangeiros, por exemplo.
“Enquanto o impasse político estagnou a legislação potencial, que visa simplificar a conformidade corporativa, agências têm feito progressos no sentido de proporcionar uma maior integração com os seus pares internacionais. Mudanças regulatórias estão sendo implementadas, no entanto, isso tem impacto sobre o processo de criação, funcionamento ou encerramento de uma empresa”, avalia a executiva.
No resto do mundo. De acordo com o ranking da TMF Group, a América Latina é a região mais complexa para as multinacionais fazerem negócios. A Argentina lidera a lista. Em segundo vem a Indonésia, depois a Colômbia. Dos latinos, ainda aparecem entre os dez mais complexos o México, em sexto, e a Bolívia, em sétimo lugar.
Já entre os lugares mais simples para se investir estão a Irlanda, apontada devido ao ambiente político estável, seguida pelas Ilhas Virgens e Letônia e Trinidade e Tobago.
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