Durante a 14ª Conferência Internacional de Eletricidade Atmosférica no Rio de Janeiro, considerada o maior evento mundial sobre o tema, foi anunciado o desenvolvimento da segunda maior rede do mundo de monitoramento de raios e a maior da região tropical do planeta! Atualmente, a maior dessas redes de monitoramento de raios se encontra nos Estados Unidos.
No início deste ano, infelizmente a região serrana do Rio sofreu muito com as tempestades. Segundo um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em parceria com a entidade norte-americana Massachussets Institute of Technology (MIT), esse tipo de clima está cada vez mais se tornando comum no Brasil. Pensando em evitar que essas tempestades se tornem catástrofes climáticas, o país está criando novas tecnologias!
“Quem retrata a severidade de uma tempestade capaz de causar um desastre são as descargas dentro das nuvens. Se a rede já tivesse funcionando na época das tempestades na Serra, a tragédia teria sido evitada, pois ela seria capaz de detectar com confiabilidade a tempestade com cerca de 20 a 30 minutos de antecedência”, explicou o coordenador do Elat.
No momento, somente a região Sudeste já está coberta pela rede! Porém a previsão é que as regiões Sul, Centro-Oeste e Nordeste estejam cobertas até julho do próximo ano. A rede deve custar em torno de R$ 10 milhões. O Brasil é recordista em número de raios que tingem o solo do nosso planeta,chegando a causar o prejuízo de R$ 1 bilhão aos setores públicos e privados! Você sabia que a cada 50 pessoas que morrem no mundo por causa de raios, uma é do nosso país? Então vamos esperar que esse novo projeto ajude a resolver este problema.
“Não há nada de apocalíptico no aumento de raios. Podemos ter o triplo de raios e um número menor de mortes e de prejuízos se melhorarmos os sistemas de proteção e a conscientização da população. Nosso sistema político deve ser modificado para criar leis de longo prazo”, declarou o engenheiro.
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