Na última segunda-feira (25) foi celebrado o Dia Mundial da Malária, data que lembra a conscientização sobre a malária como uma doença evitável e tratável, além de mobilizar ações para reduzir a imensa carga social e econômica que ela representa. No mesmo dia, o Ministério da Saúde divulgou que o Brasil registrou em 2015 o menor número de casos de malária dos últimos 35 anos. O Levantamento mostra que 143 mil casos da doença foram notificados no ano passado, com 26 mortes. Redução de 89% no comparativo com o ano de 2000.
Para marcar a data, o governo lançou a campanha “Elimine a malária para o bem”. A ação, direcionada para a região amazônica, enfatiza a eliminação da malária falciparumno País, espécie mais grave do parasita Plasmodium, causador da doença.
O objetivo é conscientizar as pessoas da região que já tiveram a doença mais de uma vez e não buscaram tratamento na rede pública de saúde. Segundo o ministério, essa atitude compromete a redução dos casos de malária e a interrupção da transmissão da doença.
Para este ano, a pasta investirá R$12 milhões para ações voltadas para eliminação da doença nos municípios prioritários. O recurso será utilizado para a compra de insumos, equipamentos e veículos. Outra medida adotada recentemente pelo Ministério da Saúde foi a publicação da portaria 535, que dobra a quantidade de agentes de combate às endemias (ACE) que podem ser contratados pelas prefeituras para fortalecer o enfrentamento à doença.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), quase a metade da população mundial – o que equivale a 3,2 bilhões de pessoas – ainda corre o risco de contrair a doença. Apenas no ano passado, 214 milhões de novos casos de malária foram identificados em 95 países e mais de 400 mil pessoas morreram vítimas da infecção em todo o mundo.
Lembrando que a malária é uma doença infecciosa potencialmente grave, causada pelo parasita do gênero Plasmodium, transmitido ao homem na maioria das vezes pela picada de mosquitos infectados. No entanto, também pode ser transmitida pelo compartilhamento de seringas, transfusão de sangue ou até mesmo da mãe para feto, na gravidez.
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