Brincadeira de criança é coisa séria

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É obvio que a brincadeira ocupa um lugar mais que especial na vida da criança, especialmente na primeira infância! E você pode até saber que brincar é um direito essencial na vida dela, mas será que já parou para se perguntar por que é dada tanta importância a uma atividade aparentemente tão simples?

Na verdade, o valor dessa “coisa de criança” a que não damos muito bola durante nosso corrido dia a dia não pode ser nem um pouco subestimado. Além de ajudar a criança a desenvolver muitas de suas habilidades motoras e cognitivas, o ato de brincar ainda melhora a atenção, memória, imitação e criatividade dos pequenos. Embora pareça só diversão, brincadeira de criança é coisa séria, por isso, o No Pátio lista quatro motivos para o seu filho se divertir muito. Confira!

PERMITE O AUTOCONHECIMENTO CORPORAL

Quando o bebê bate palmas ou a criança anda de bicicleta, estão experimentando o que o corpo é capaz. “Se você permite que seu filho corra, tropece, caia e levante de novo, ele aprende sozinho sobre suas possibilidades e limitações”, diz Luciane Motta, da Casa do Brincar (SP). É na brincadeira que o ser humano começa a ter consciência de si mesmo;

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GERA RESILIÊNCIA

Uma das habilidades emocionais mais valorizadas hoje em dia também é desenvolvida no ato de brincar: a resiliência. Quando a criança perde no jogo ou o amigo não quer brincar da maneira como ela sugeriu, entra em cena a capacidade de lidar com a frustração, de se adaptar e se desenvolver a partir disso. Com essas experiências, ela aprende a administrar suas decepções e a enfrentar as adversidades;

ACABA COM O TÉDIO E A TRISTEZA

Brincadeira de criança é coisa séria mesmo! Brincar ajuda a manter em ordem a saúde emocional e as próprias crianças percebem esse benefício. Em um estudo realizado pela Universidade de Montreal, no Canadá, 25 meninos e meninas de sete a onze anos fotografaram e falaram de suas brincadeiras favoritas. Para eles, brincar é uma oportunidade de experimentar felicidade, combater o tédio, a tristeza, o medo e a solidão. “Quando pais, médicos e autoridades focam somente no aspecto físico da brincadeira, deixam de lado pontos benéficos para a saúde emocional e social”, afirma a autora Katherine Frohlic.

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ESTABELECE REGRAS E LIMITES

Brincando, a criança reconhece e respeita os limites do espaço, do outro e de si mesma. E passa a lidar com regras, aprendendo a segui-las. Se tiver abertura, ela poderá até questioná-las. Isso será fundamental para conviver em sociedade – quando se faz necessário seguir certas convenções, mas também tentar mudar o cenário para melhor, se possível.

Alguns estudiosos do assunto dizem que a criança já nasce sabendo brincar e outros dizem que a criança aprende a brincar. Seja qual for a afirmação correta, o importante é não esquecer que brincadeira de criança é coisa séria mesmo. Portanto, incentive cada vez a diversão do seu filho.

Fotos: Reprodução.

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