A tragédia da mortalidade materna vem atingindo menos mães a cada ano no Brasil, mas ainda é preciso melhorar. Entre os fatores apontados como barreiras para que o risco diminua ainda mais no País estão à altíssima taxa de cesáreas, o excesso de intervenções desnecessárias, a falta de treinamento de equipes especializadas e a proibição do aborto. No Ceará a taxa caiu pela metade e esse fator foi motivo de comemoração entre os vereadores na Câmara Municipal de Fortaleza.
Um dos parlamentares a celebrar a redução de mortalidade materna nos hospitais de Fortaleza foi o vereador Adail Júnior (PDT), que utilizou o seu tempo no grande expediente da terça-feira (5) para enaltecer o assunto. De acordo com o parlamentar, a cidade saiu de 64,4 óbitos a cada 100 mil nascimentos, para 31,4, a maior queda já observada no município.
Adail leu a matéria que o Diário do Nordeste veiculou, afirmando que a morte materna teve uma redução de 50% em Fortaleza e que tal redução fez com que a capital superasse a meta estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de diminuir a taxa de óbitos maternos para iguais ou menores que 35 mortes a cada 100 mil nascidos vivos.
Na ocasião o parlamentar elogiou o trabalho da Prefeitura de Fortaleza e agradeceu o órgão municipal por ter suas emendas parlamentares atendidas, destacando entre elas a renovação de praças no Antônio Bezerra e bairros vizinhos. O vereador disse esperar agora que, para melhorar ainda mais a qualidade de saúde das mulheres, a Prefeitura atenda suas emendas de instalar mamógrafos em postos de saúde do Antônio Bezerra e Paes de Andrade.
Fortaleza vem reduzindo a mortalidade materna e isso indica uma melhoria do sistema, qualidade da informação, equipes fortalecidas dentro dos hospitais e um pré-natal melhor. Entretanto, apesar do avanço ser considerado significativo ainda há muito a ser feito.
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