Câmara Municipal de Fortaleza firma parceria com Juizado de Violência Doméstica

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A violência doméstica ainda atinge milhares de mulheres e na maioria das vezes ocorre de forma silenciosa. Qualquer mulher, pobre ou rica, pode sofrer esse tipo de violência, que ocorre tanto por meio de força física ou intelectual quanto por agressões psíquicas, que podem causar  morte, dano, sofrimento físico ou psicológico à vítima.

Buscando minimizar esse mal e conscientizar a vítima da importância de denunciar, a Câmara Municipal de Fortaleza e o Juizado de Violência Doméstica firmaram uma parceria. O pronunciamento foi feito na manhã da quarta-feira (9) pelo presidente da Casa, o vereador Salmito Filho (PDT).

Discutida e informada na última reunião do Colégio de Líderes, inicialmente a parceria se deu por conta de uma campanha que a Câmara Municipal de Fortaleza apresentará ainda neste semestre. Segundo Salmito Filho, a parceria se dará em uma ação que o Legislativo ainda está elaborando e que se estende também para a disponibilização de vagas para mulheres trabalharem na Casa do Povo, não se limitando apenas a essa campanha.

Na ocasião, o presidente da Câmara Municipal de Fortaleza teceu elogios à Juíza Rosa Mendonça, que está a frente da parceria firmada, parabenizando-a pela iniciativa que procura por soluções e incentivos para que as mulheres vítimas da violência não fiquem caladas e nem dependentes de ninguém.

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Para a juíza, o projeto que mostra a preocupação com a questão da violência contra a mulher e a tentativa de inserí-la no mercado de trabalho. “Muitas vezes, a mulher permanece numa situação de violência porque depende economicamente do agressor e ela tem muita dificuldade, principalmente essas que tem processo no juizado em razão da baixa escolaridade. Então, procuramos esse viés para inserir as mulheres no mercado de trabalho numa função que não precise de nenhuma capacitação”.

Lembrando que as vítimas de qualquer tipo de violência podem procurar ajuda em hospitais, universidades, Juizados Especiais e Defensorias Públicas. O que não se deve fazer é calar-se, pois o silêncio só contribui para a impunidade.

Fotos: Reprodução. 

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