Câmara rejeita coincidência de eleições para cargos eletivos

Acontece|Atualidades

A proposta que tratava da coincidência das eleições para todos os cargos eletivos a partir de 2022 foi rejeitada pela câmara dos Deputados, por 225 votos a 220, na tarde desta quarta-feira, 10, em Brasília. Antes, o plenário aprovou o mandato de cinco anos para todos os cargos.

Porém, como a emenda sobre os cinco anos não determinou uma transição para os mandatos de vereadores e prefeitos já nas próximas eleições, em 2016, a Câmara ainda irá votar outro item para definir em quatro anos o mandato nas eleições de 2016.

Com a rejeição da coincidência de mandatos a regra atual é a que segue em vigor, ou seja, a eleição para presidente da República, governador, senador, deputado federal e deputado estadual ocorrem em um pleito e as disputas para prefeito e vereador serão realizadas dois anos depois.

eleições02Na sequência, os deputados aprovaram, por 419 votos a 8, uma emenda da reforma política estabelecendo em quatro anos os mandatos de prefeitos e vereadores eleitos em 2016. Com isso, o mandato de cinco anos passará valer a partir das eleições de 2020. Após a aprovação, a sessão foi encerrada e convocada outra para esta quinta-feira, 11, às 9h.

Saiba mais:

O que é a coincidência das eleições?

No atual sistema político vigente no Brasil, temos eleições a casa dois anos, para cargos alternados. Uma eleição onde são escolhidos novos prefeitos e vereadores, os chamados cargos eletivos locais. Dois anos depois, é a vez de escolhermos deputados federal e estadual, governador, senadores e presidentes, ou seja, cargos locais e nacionais. A proposta enviada à Câmara era que, a partir de 2022 tivéssemos apenas uma eleição para todos os cargos, ou seja, de 2022 em diante, teríamos eleição para vereador, prefeito, deputado estadual, deputado federal, governador, senador e presidente da República tudo de uma vez só.

O que você acha desta proposta? realmente torna as eleições mais práticas ou iriam apenas dar um nó na cabeça do eleitor, que ficaria confuso com tantos cargos, candidatos e números?

 

Fotos: Reprodução

Inscreva-se na nossa newsletter