Embora tenha afirmado anteriormente que conciliaria as duas carreiras, a (agora ex) modelo Cara Delevingne abriu o jogo para o jornal britânico The Times e admitiu que não tem pretensão de continuar trabalhando com moda e que se dedicará a sua carreira de atriz. Neste ano, Cara estrelou o filme “Cidades de Papel” e tem dois filmes previstos para estrear em 2016: Pan e Esquadrão Suicida. De acordo com a entrevista, a carreira de Cara Delevingne como modelo tem diversas razões para estar chegando ao fim. Uma delas foi o assédio sexual pelo qual ela afirmou que as modelos são impostas, até pelos fotógrafos: “Eu sou um pouco feminista e isso me deixava doente. Isso é horrível e desagradável. Estamos falando de meninas jovens. Você começa quando você é realmente jovem e você faz, está sujeita… Não é boa coisa”, garante ela, que iniciou a carreira precocemente.
Apesar de sua beleza notável, a atriz afirmou que estar nesse mercado reforça os preconceitos e exigências com o próprio corpo: “A moda me faz sentir oca. Não conseguia me ver crescer como um ser humano e eu quase esqueci o quanto era jovem. Quanto mais estava sob os holofotes, menos confortável me sentia comigo própria. É uma coisa mental, se não nos sentimos bem com o nosso corpo, ele vai ficando pior e pior”, desabafa.
O estresse teriam provocado o aparecimento da psoríase, uma doença inflamatória crônica da pele. A agenda lotada também teria influenciado na escolha. Mesmo encontrando similaridades nos dois mercados, Cara afirma que está mais preparada e madura para enfrentar o que vier pela frente: “Sou muito boa em me defender e também outras pessoas. Se houver injustiça, eu vou pra cima. Se alguém passar do ponto, vou deixar isso claro e todo mundo vai ficar sabendo”, alerta.
Com certeza, a ex-modelo fará muita falta no mercado, já tendo desfilado para grandes grifes como Chanel, Burberry e Oscar de La Renta. Já estamos sentindo saudades! E vocês?
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