Imagina que você está curtindo um final de semana na praia, tomando aquele banho de mar, tirando altas selfies quando, de repente, vem aquela onda e pum! Você toma aquele caldo. E o pior: o celular que estava em sua mão, de repente, já não está mais. Como diria Luciano Huck, momentos de tensão! E tome a procurar o aparelha, dar aquela mergulhadinha, mas nada…. O celular perdido já era. O jeito é ficar com dor no coração – e no bolso! – e comprar outro, certo?
Mas, e se alguém encontrasse o aparelho? E mais, se encontrasse dois anos depois do ocorrido, entrasse em contato com você e devolvesse o item? Acha impossível? Vem conhecer essa história!
Em 2016, o goiano Kleiton Viana foi passar férias em Natal. Era a primeira vez dele no litoral e a empolgação era grande. Logo ele comprou uma daquelas capinhas a prova d’agua para o aparelho e foi se divertir tirando fotos no mar. Mas daí… “A onda bateu nas minhas costas, meu peito bateu nele [celular], ele saiu voando e eu fui atrás. Aí já era, foi embora”, disse ele ao portal G1.
A história poderia ter acabado com esse final trágico se não fosse um casal que, dois anos depois, encontrou o tal celular perdido na praia! Isso mesmo, José Barbosa de Lima e Riseuda Costa caminhavam pela praia quando encontraram o smartphone. Os dois nem pensaram duas vezes e deram um jeito de descobrir como devolver o aparelho.
“Olá, encontrei um celular na beira da praia. Estou entrando em contato para devolver”, foi a mensagem que enviaram para a esposa de Kleiton, que estava entre os contatos salvos no aparelho. Claro que o goiano jamais esperava encontrar seu celular perdido, muito menos que o mesmo ainda estivesse funcionando. E que alguém encontrasse e o devolvesse então, jamais passou pela cabeça dele. Mas foi o que aconteceu.
José Barbosa, que encontrou o aparelho, se orgulha de sua atitude. “Desejo felicidades para eles por ter recuperado o telefone com umas fotos que ele ia mostrar para os amigos. Espero que ele goste. É uma coisa que não é da gente. Se fosse ficar com ele, ficava com a consciência pesada. E se alguém encontrasse um objeto seu e devolvesse você ia agradecer muito”.
O aparelho foi enviado pelos Correios e, dois anos depois, Kleiton recuperou seu celular perdido. Disso tudo, ficou uma grande lição segundo a esposa dele. “Isso é uma prova que por pior que seja a situação ou como esteja, tem jeito, tem gente de bem no mundo. Tem gente que faz o bem sem olhar a quem, sem querer nada de volta, nada”, afirmou. “Eu gostaria, na realidade, que eles fossem vistos porque quem teve a hombridade em tudo foi da parte deles, de procurar, de correr atrás”, conta.
Bem que atos assim deveriam ser tão comuns que não precisassem virar notícias, não é mesmo?
Fotos: Reprodução/TV Anhanguera