
Pessoas que sofreram queimaduras de até segundo grau agora tem uma nova opção de tratamento no Ceará. Trata-se do uso da pele da tilápia para auxiliar a cicatrização e recuperação dos tecidos queimados. E para incentivar este tipo de tratamento, foi inaugurado no Ceará o primeiro banco de pele animal do Brasil.
A iniciativa é resultado de um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento sobre Pele de Tilápia. Ele é apoiado pela Enel Distribuição Ceará e desenvolvido pelo IAQ (Instituto de Apoio ao Queimado), em parceria com o NPDM (Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos da Universidade Federal do Ceará). O banco de pele animal ficará sediado no Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM), da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Acontece que o uso da pomada requer a troca diária do curativo, um processo extremamente doloroso para o paciente. Já o curativo de pele de tilápia, por exemplo, pode ser retirado somente no fim do tratamento de uma queimadura de segundo grau. Além disso, o tratamento com pele de tilápia não requer o uso de analgésicos e anestesias e o tempo de cicatrização é reduzido entre um e dois dias.




