Quem não lembra das boas e velhas apresentações em PowerPoint, a cara dos trabalhos de escola e de faculdade? Aquelas coisas cheias de efeitos, imagens fora de padrão e muita esquisitice feita por gente que mal sabia usar o programa marcou a juventude de muita gente!
Pois bem, o cearense João Victor Paiva tranformou essas apresentações de PowerPoint em uma fonte de renda para lá de diferente. Primeiro ele percebeu que havia muito investimento em marketing tradicional, porém pouca atenção a reunião por meio da qual comprador e vendedor se encontram frente a frente. Então, ele resolveu apostar em apresentações digitais feitas com o PowerPoint e similares!
A HIP (High Impact Presentations) é uma empresa 100% especializada em apresentações corporativas. Para isso, ela utiliza ferramentas como Power Point e conceitos de Storytelling. A HIP foi a primeira do Nordeste no segmento e uma das primeiras no Brasil. O diferencial vem do método desenvolvido pelo próprio Victor, chamado Story Empathy. Por meio dele, a mensagem a ser transmitida toca os lados emocional e racional das pessoas. Isso aumenta a fixação, entendimento e chances de sucesso das apresentações.
“Se hoje as pessoas ainda acham curioso que empresas nos contratem para fazer apresentações, imagina quando começamos, há vários anos. Tivemos que educar e abrir esse novo mercado. No Ceará já atendíamos o mercado nacional. Mas, em 2016 quando abrimos operação no Sudeste (São Paulo), passamos a duplicar todos os anos”, comenta.
Victor atende mais de 200 clientes e desenvolveu mais de 10.000 apresentações nos últimos anos. Em seu portfólio pontuam projetos para marcas locais, nacionais e globais, desde startups a grandes corporações. “Fomos contratados pelo Governo da Nova Zelândia, para desenvolver uma apresentação que fortalecesse as relações comerciais com o Governo Argentino”, relata.
O jovem se divide entre dirigir a HIP e o TEDxFortaleza – projeto que desenvolve de forma voluntária. O braço cearense do projeto é reconhecido como um dos maiores TEDx da América do Sul. Em um mundo que parece ter inteligência artificial, cloud, robótica e mais correndo nas veias, é o caráter humano que diferencia o trabalho da HIP. “Precisamos entender que a audiência de uma apresentação é muito mais diversa do que a gente pode imaginar, quando uma empresa reúne investidores para captar recursos, por exemplo, ela precisa entender, que cada um dos investidores que estão ali como audiência, também é um pai, uma filha, muitas vezes um atleta, uma pessoa com fé, crenças e anseios como todo mundo. E, o papel da HIP é criar uma mensagem que conecte mais do que B2B ou B2C, mas que conecte pessoas com pessoas” diz Victor.
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