Gato fluorescente é usado em pesquisas contra a AIDS

Comportamento|Saúde

Mais uma novidade nas pesquisas que buscam tratamentos e a tão sonhada para o vírus da AIDS, o HIV. Dessa vez, porém, a novidade pode ser considerada no mínimo inusitada! estamos falando dos gatinhos geneticamente modificados que estão sendo utilizados nas novas pesquisas. Ficou curioso? a gente explica!

Cientistas do instituto médico americano Mayo Clinic desenvolveram uma terapia genética em gatos que poderá ajudar no combate à aids. Os especialistas conseguiram reproduzir felinos com um gene de macaco reso que é capaz de impedir a evolução do vírus da imunodeficiência felina (FIV, na sigla em inglês). A doença age em gatos da mesma forma do vírus do HIV em seres humanos. O estudo poderá ajudar cientistas a desenvolver abordagens semelhantes para impedir que humanos desenvolvam aids.

O gene TRIMCyp ataca e desabilita o escudo do vírus FIV assim que ele tenta invadir uma célula saudável. Os pesquisadores já viram que a técnica funciona em culturas de laboratório e agora querem testar os resultados em animais. Os médicos utilizaram uma técnica que insere genes em óvulos felinos – portanto antes da fertilização. É a primeira vez que cientistas conseguem concluir o procedimento com sucesso em carnívoros. Para confirmar o sucesso da técnica, um gene de água-viva também foi incluído no experimento, o que faz com que os felinos brilhem em tom esverdeado quando iluminados com luz ultravioleta.

Por enquanto, os especialistas sabem que o método de inserir genes no genoma felino é eficiente: dos 12 gatinhos que nasceram 11 manifestaram o gene do macaco reso. Além disso, um dos gatos já acasalou com três gatas e os filhotes herdaram os genes. Será que desta vez chegaremos mais perto de uma cura? boa sorte aos cientistas e aos gatos!

 

 

 

 

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