Imagine poder ajudar milhares de alunos a encontrarem cursos com mensalidades que cabem dentro de seus bolsos? Este é o negócio da startup brasileira “Quero Bolsa“, que ao ser implantada, ainda em fase de teste, logo mostrou uma grande demanda.
O projeto foi idealizado por Bernardo de Pádua, Lucas Gomes e Thiago Brandão, ex-alunos do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e reúne informações sobre os cursos e as bolsas disponíveis nas faculdades do interesse de quem está pesquisando.
De acordo com os criadores, a ideia é não só facilitar a vida dos estudantes, como também contribuir para que as universidades preencham suas vagas de maneira mais rápida.
COMO FUNCIONA
Por meio do site Quero Bolsa, o visitante tem acesso a diversas páginas de faculdades e nelas pode buscar os valores de mensalidade mais adequados ao seu orçamento. Ao encontrar vagas disponíveis, é possível fazer a inscrição e conseguir uma bolsa na hora, garantindo a mesma após o pagamento da pré-matrícula. Depois, é só imprimir o comprovante e levá-lo na faculdade no dia da matrícula, na qual estará inclusa a bolsa de estudos até o final do curso.
A startup tira sua renda por meio do acordo com as faculdades parceiras: a primeira mensalidade paga pelo estudante vai diretamente para a plataforma, que já obteve um faturamento de cerca de R$23 milhões nos últimos 12 meses, sem contar que a iniciativa foi aprovada para um processo de aceleração da Y Combinator, que guiou negócios como Airbnb, Dropbox, Reddit e Twitch.
Além do site, há também o aplicativo Quero Bolsa 100%, que traz uma proposta diferente: para cada amigo indicado que se cadastrar no Quero Bolsa, o usuário ganha um ponto, e para aquele que se matricular, ele ganha cinco pontos extras. No final da promoção, os cinco maiores pontuadores terão suas mensalidades integralmente pagas. O maior pontuador ganha seis mensalidades pagas pelo site, enquanto os quatro restantes ganham uma mensalidade. Já o amigo indicado que realizar a inscrição no Quero Bolsa ganhará R$20 de desconto na pré-matrícula.
Apesar do termo startups estar associado a tecnologia, as empresas brasileiras têm uma predileção pela área de educação. No Brasil, empreendedores têm encontrado oportunidades de negócios nessa área e facilitado em muito a nossa vida, não é mesmo?
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