Copa 2014 gera um milhão de empregos

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Em evento na tarde desta quinta (19) no Rio de Janeiro, o presidente da Embratur, Vicente Neto, informou que desde 2011, a Copa do Mundo no Brasil permitiu a criação de 1 milhão de empregos formais no País. “Desses, 710 mil são empregos permanentes. É um número significativo, e que estamos comemorando”, afirmou o presidente. Segundo a Embratur, os empregos permanentes representam aproximadamente 15% dos 4,8 milhões de empregos gerados no governo de Dilma Rousseff.

Vicente Neto afirmou que a cadeia de turismo gerada pela Copa movimentou R$ 6,7 bilhões este ano. O presidente lembrou que o governo aproveitará os resultados da Copa para discutir as formas de utilizar as Olimpíadas para favorecer o fluxo de turistas por todo o País. Pois diferente da Copa, onde os jogos acontecem em 12 estados, os jogos olímpicos se concentram no Rio de Janeiro. “Vamos aproveitar a experiência da Copa e seus acertos, fazer as correções necessárias para apresentar o plano de promoção internacional com ênfase na atividade esportiva, porque temos os Jogos Olímpicos”, argumentou Neto.

Pedro Trengouse, professor da Fundação Getúlio Vargas, acredita que Copa e Olimpíadas são apenas “grandes festas”. “Desde Barcelona se criou uma ideia de que Copa do Mundo e Olimpíadas transformam uma cidade e um país. Isso não é verdade. Esses eventos não passam de grandes festas, sem desmerecer a importância de uma grande festa”, destacou o professor. “O Estado não desenvolve agenda própria. Fica apenas em função das exigências dos comitês. Construir aeroportos deveria acontecer de qualquer forma. O Brasil poderia ter desenvolvido ações de seu próprio interesse. Por que não discutiu com a Fifa os problemas do futebol brasileiro, que gera 300 mil empregos?”, finalizou Pedro.

 

Foto: Reprodução

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