Corrida presidencial 2014 – Foi dada a largada

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Corrida presidencial 2014 – Foi dada a largada
Em um evento na noite desta quarta-feira (20), o Partido dos Trabalhadores celebrou seus 33 anos de existência e os dez anos da legenda à frente do governo federal. Em tom de resposta a uma fala o senador Aécio Neves (PSDB-MG), no Congresso em Brasília, que elencou os 13 fracassos da gestão PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o nome da presidenta Dilma Rousseff à reeleição em 2014.

“Eles podem se preparar, juntar quem quiserem, que, se eles têm dúvida, vamos dar como resposta a reeleição de Dilma em 2014”, disse o ex-presidente.

Dilma também respondeu as críticas às suas medidas de combate à miséria, classificando como “estardalhaço” os que apontam que “supostamente” 2,5 milhões de pessoas não estariam sendo contempladas pelos programas de auxílio de seu governo.

“Essas vozes fizeram o mesmo estardalhaço quando, dez anos atrás, havia 40 milhões de brasileiros na miséria?”, indagou.

O tucano Aécio Neves, provável candidato do PSDB para as eleições presidenciais de 2014, criticou, entre outras coisas, a alta inflação, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), dizendo que era mais propaganda e marketing, além de classificar o discurso de autossuficiência do país como um mito.

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No que pareceu ser uma resposta direta às críticas de Aécio Neves, a presidenta Dilma disse que rejeitou uma herança política do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “Não herdamos nada, nós construímos”, falou em referência aos dez anos do PT na Presidência.

Os “presidenciáveis”

Além de Dilma Rousseff como candidata a reeleição em 2014, e da possibilidade de Aécio Neves pelo PSDB também concorrer ao cargo, Marina Silva, que já foi do PV e do PTCorrida presidencial 2014 – Foi dada a largada2 aponta como mais um nome.

No sábado (16) Marina lançou seu novo partido, a Rede Sustentabilidade. A nova legenda precisa coletar 500 mil assinaturas em ao menos nove Estados para ser registrado no Tribunal Superior Eleitoral até setembro, prazo para que a legenda tenha condições de concorrer na próxima eleição.

O quarto nome que começa a despontar é o do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Em suas falas, o governador desconversa, mas Campos tem dados passos no cenário nacional que apontam para uma maior visibilidade do seu nome.

Nos próximos meses ele se prepara para cruzar o Brasil em uma série de debates batizados de “Diálogos para o Desenvolvimento”. Os encontros, segundo ele, terão como tema estratégias para que os brasileiros “saiam da dependência dos governos”.

Com informações da BBC Brasil

 

Fotos: reprodução

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