Crise do desemprego – Ceará registra segundo mês de saldo positivo de empregos

Acontece|Ceará|Economia
Com a recessão econômica do País, que já dura dois anos, o índice de desemprego entre os brasileiros é crescente. O que comprova que a atual conjuntura ruim de política econômica é bastante preocupante. Felizmente, no meio desse cenário desanimador, o Ceará começa a demonstrar uma tendência de estabilidade do mercado de trabalho, ao registrar o segundo mês consecutivo de criação de empregos formais.
Em setembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho, o estado conquistou um saldo positivo de empregos, com 993 novas vagas geradas, alta de 0,08% em relação a agosto, com 31.634 admissões e 30.641 desligamentos.

O resultado representa o sexto melhor saldo entre os estados brasileiros, e o quarto maior saldo positivo do Nordeste. O número foi puxado, principalmente, pelos setores de Serviços e Agropecuária, responsáveis pela geração de 1.448 e 952 novas vagas, respectivamente. Apesar do avanço recente, no acumulado do ano, foram eliminados 27.945 postos de trabalho.
No País, o estoque de emprego formal apresentou queda em setembro, com redução de 39.282 postos de trabalho, resultante de 1.142.797 admissões e de 1.182.079 desligamentos. No acumulado do ano, houve uma redução de 683.597 postos de trabalho, e, nos últimos doze meses, 1.599.733 empregos a menos. No recorte geográfico, verificou-se saldos positivos somente nas regiões Nordeste (29.520) e Sul (1.135) do País.
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Claro que em grande parte esses números refletem a crise econômica atual, que contribui de forma significativa para o aumento do desemprego no Brasil. No entanto, há outros motivos que influenciaram para se chegar a esta situação, entre eles podemos citar: a falta de investimentos do Governo em infraestrutura, a alta taxa de juros e, principalmente, a pouca especialização dos trabalhadores de baixa renda.
Dentro de todo este cenário, as famílias de baixa renda foram as que mais perderam postos de trabalhos. No Sul e Sudeste, a taxa de desemprego é menor do que em regiões como Norte e Nordeste. Isso está diretamente ligado à baixa escolaridade e, principalmente, a pouca especialização da mão de obra.
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Fotos: Reprodução. 

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