Um descuido e, pronto! Você pode acabar sendo vítima de um crime virtual. Mas quantos são esses crimes? Que prejuízos causam? O relatório de cibercrime 2012 da Norton, linha de antivírus da empresa de soluções de segurança virtual Symantec, responde as estas perguntas e aponta que dois terços dos internautas adultos já foram vítimas de crimes virtuais.
Foram entrevistados mais de 13 mil usuários entre 18 e 64 anos de 24 países, incluindo o Brasil e, quase a metade também afirmou que foi vítima de alguma ameaça virtual, como malware, vírus, fraude ou roubo, em 2011. O custo desses crimes é altíssimo, segundo o relatório. Estima-se em US$ 110 bilhões (R$ 220 bilhões) e atinge cerca de 556 milhões de pessoas todos os anos, número superior à população da União Europeia, ou quase três vezes a população do Brasil.
Entre os países que mais perdem com o cibercrime, a China encabeça a lista (US$ 46 bilhões, ou R$ 92 bilhões), seguida dos Estados Unidos (US$ 21 bilhões, ou R$ 42 bilhões) e Europa (US$ 16 bilhões, ou R$ 32 bilhões). O Brasil também desponta na lista dos países que mais perdem, com um custo anual estimado em US$ 8 bilhões, ou R$ 16 bilhões.
Já no ranking de número de vítimas de crimes virtuais, a Rússia lidera (92% de internautas), à frente da China (+84%) e da África do Sul (+80%).
Outro fato bem preocupante e que marca um novo tempo do cibercrime é o foco nas plataformas populares, como Facebook ou Twitter e dispositivos móveis (celulares, tablets, etc.), por exemplo. No ano passado, somente nos dispositivos móveis, o número de crimes dobrou e 31% dos entrevistados afirmaram ter recebido uma ameaça virtual em seus celulares. Em relação às redes sociais, um sexto dos usuários relatou ter tido seu perfil invadido por um hacker.
Foto: reprodução