Denúncia de Fraudes em Hospitais do RJ

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O Fantástico desse domingo (18) mostrou como funciona o esquema feito entre empresas fornecedoras e funcionários públicos. A lei brasileira prevê que toda empresa que vá fazer um serviço para um hospital público dispute uma licitação com outras que oferecem o mesmo serviço. É uma forma de tentar garantir que o dinheiro público não vai ser desperdiçado.

No esquema flagrado pela equipe da reportagem especial feita por Eduardo Faustini e André Luiz Azevedo, as empresas fornecedoras se unem para fraudar a concorrência e  entram com orçamentos mais altos, que estão lá apenas para perder. Já a que quer ganhar, paga uma porcentagem do total do contrato para as demais.

A Polícia Federal, vai ouvir pelo menos 17 funcionários das empresas que estão envolvidas no escândalo das fraudes em licitações públicas nos hospitais do Rio de Janeiro até sexta-feira (23). Alguns dos suspeitos, já prestaram depoimento na sede da PF nessa manhã de quarta-feira (21).

Devem ser ouvidos  proprietários, sócios, diretores, gerentes e funcionários das empresas Bella Vista Refeições Industriais, Locanty Soluções e Qualidade, Rufolo Serviços Técnicos e Construções e Toesa, que estariam envolvidas na fraude.

A PF abriu quatro inquéritos para investigar crimes como fraudes em licitação, corrupção e formação de cartel. Além disso, a Prefeitura do Rio, o Estado e a União, por meio do Ministério da Saúde, determinaram o cancelamento dos contratos com as empresas envolvidas.

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