O Brasil ganhou 20 posições em um ranking global sobre desigualdade de gêneros. Elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), o ranking leva em consideração, sobretudo, os avanços na educação para mulheres e no aumento da participação feminina em cargos políticos. Dessa forma o Brasil saiu da 82ª para a 62ª posição entre 135 países pesquisados pelo WEF.
Pelo quarto ano consecutivo a Islândia lidera a lista, seguida por Finlândia, Noruega, Suécia e Irlanda. Já no final da lista, o Iêmen, país árabe, é considerado o que tem a maior desigualdade de gênero do mundo. Entre os mais desiguais estão, também, Paquistão, Chade, Síria e Arábia Saudita.
O ranking do WEF é formado levando em consideração critérios que estabelecem uma pontuação baseada em quatro pontos: participação econômica e oportunidade, acesso à educação, saúde e sobrevivência e participação política. Nos itens de educação e saúde o Brasil recebe pontuação máxima, mas tem uma avaliação pior em participação econômica (no qual está em 73º entre os países avaliados) e participação política (na 72ª posição).
Ter uma mulher na presidência e porcentagem significativa de mulheres em cargos ministeriais conta positivamente para o melhor resultado do Brasil no ranking.
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