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Há 14 anos, um crime chocou o Brasil. Uma mulher sumiu misteriosamente e, apesar de todos os indicativos de que ela teria sido assassinada, a polícia nunca conseguiu achar o corpo. Nem sequer vestígios dele. Pois bem, esse é o caso de Eliza Samudio, que acaba de ganhar um documentário true crime que promete chocar os assinantes da Netflix.
A Vítima Invisível: O Caso Eliza Samudio estreia na plataforma de streaming ainda em setembro, no dia 26. De acordo com o material de divulgação, a obra promete uma abordagem diferente de tudo o que a mídia já noticiou sobre o crime até hoje. A produção terá uma abordagem mais profunda e intimista sobre a história da jovem assassinada. Além disso, trará detalhes que ficaram de fora da investigação.
Veja o trailer de A Vítima Invisível: O Caso Eliza Samudio
O documentário trará, ainda, as mensagens e conversas de Eliza nos dias anteriores ao seu desaparecimento, fatores que parecem terem sido deixados de lado na época. A direção é de Juliana Antunes e a produção é da Boutique Filmes. Escrito por Carol Pires e Caroline Margoni, o documentário promete ser uma experiência reveladora.
Relembre a história de Eliza
Para quem não lembra, a história de Eliza Samudio aconteceu em 2010. Na época, ela era modelo e ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes, que jogava no Flamengo. O relacionamento foi curto, mas, ainda assim, os dois tiveram um filho juntos. Naquele ano, Eliza sumiu em um dos crimes mais brutais da história recente do Brasil.
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De acordo com as investigações, Bruno teria premeditado o crime, planejando com um grupo de amigos – dentre eles Luiz Henrique Romão, o “Macarrão” – o sequestro da ex. Mas, além de sequestra-la, o grupo também tirou a vida da modelo, tudo para livrar Bruno das pensão que pagava ao filho. Como dito anteriormente, a polícia jamais encontrou o corpo ou vestígios dele. E é aqui que entra um dos detalhes mais macabros desse crime.
Na época, uma das principais suspeitas do destino do corpo é que ele foi cortado em pedaços e dado de comida aos cães. Também especula-se que os criminosos trituraram os ossos e misturaram à argamassa para construção de um muro no local da morte. Mesmo sem o corpo, as provas circunstanciais apontaram para Bruno e seus comparsas. Em 2013, o goleiro recebeu a condenação a 22 anos e 3 meses de prisão por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e sequestro.
No entanto, em 2017, ele saiu da cadeia com um habeas corpus, e voltou para o futebol, jogando em times menores. Em 2019, Bruno acabou voltando para a cadeia após uma revisão no processo judicial, mas foi liberado novamente em 2020.
Alguém duvida que esse documentário será polêmico?
Fotos e vídeos: Reprodução